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Mulheres na TI: Gerente de Projetos da EBANX comenta oportunidades e desafios no podcast da Refatorando

A presença de mulheres na TI continua passando por desafios, como um mercado ocupado majoritariamente por homens, a presença de mulheres nas salas de aula de cursos de TI é de aproximadamente 16,5%, conforme apontado pela SEMESP (2023). Com isso, a estatística vai na contramão de outras áreas, onde esta presença é de 60%, em média.

Dessa forma, em novo episódio do PodRefatorar, o podcast da Refatorando, Natalya Silvestrini comentou sua visão acerca dessa situação. Natalya é Gerente de Projetos na EBANX – fintech multinacional com DNA latinoamericano -, mãe e está há 18 anos no mercado de Tecnologia da Informação.

Mulheres na TI: Contribuições e Desafios

Apesar de contribuírem com perspectivas únicas, habilidades e talentos diversos para a indústria, mulheres ainda enfrentam desafios significativos na TI. Estes incluem disparidades salariais, falta de oportunidades de avanço e discriminação de gênero. Por exemplo, em pesquisa realizada pela IT Forum junto a executivos de TI foi possível visualizar esta situação: enquanto 11% dos homens entrevistados declararam ter uma remuneração entre R$ 30 e R$ 50 mil, somente 4% das entrevistadas declararam estar na mesma faixa salarial.

Apesar desses obstáculos, muitas mulheres na TI estão quebrando barreiras e alcançando sucesso em suas carreiras. Ainda, diversas iniciativas são promovidas para possibilitar a integração de mulheres na TI. Isso se dá através de bolsas de estudos, processos seletivos exclusivos e outros. Com isso, a perspectiva é positiva: de acordo com dados divulgados pelo CAGED, entre 2015 e 2022 houve um aumento de 60% na participação de mulheres na TI.

Mulheres na TI: A suposta escolha entre família e carreira

Ainda, durante sua participação no podcast, Natalya comentou sobre a já antiga discussão: mulheres precisam escolher entre a família e uma carreira profissional? Com isso, na ocasião, ela disse: “Até pouco tempo atrás a gente não tinha essa opção [de ter uma carreira], e hoje eu não preciso mais escolher se quero ter uma família ou se eu quero um trabalho. Hoje eu posso ter os dois.”

Mulheres na TI: Como mudar esse cenário?

Dessa forma, durante a conversa, foram levantados pontos sobre como é possível contribuir para a mudança do cenário das mulheres na TI.

Incentivo para entrada no mercado

Com isso, Marco conta: “[Na Refatorando] temos um tratamento em que queremos mostrar que a TI é inclusiva, é transformadora e não precisa ter medo. Tem uma barreira que estamos fazendo um esforço para tirar, porque é um mercado muito mais masculino e não precisa ser.”

Assim, é reforçado o compromisso da Refatorando em promover a educação de profissionais de tecnologia da informação. Ainda, com a oportunidade de possibilitar a entrada de mais mulheres na TI. Ou seja, através da facilidade de acesso de nossos cursos, a parceria entre o time de suporte e dúvidas para com os alunos e muitas outras iniciativas, a escola possibilita que a experiência educacional seja o mais positiva possível.

União com outras mulheres na TI

Ainda, ao ser questionada sobre o motivo de fazer o que faz, Natalya demonstra sua sororidade. Dessa forma, reforça a importância de poder ocupar este lugar (como líder em TI) e ser exemplo para a filha. Além disso, ela fala sobre a possibilidade de apoiar outras mulheres em suas trajetórias na área.

Por muito tempo, eu fui a única mulher na sala

Portanto, com orgulho, Natalya completa: “Me motiva estar aqui e poder facilitar a vida de muitas outras mulheres”.

Como homens podem apoiar mulheres na TI?

Por sua vez, Marco contribui com sua percepção sobre o papel masculino na mudança desse cenário. Assim, afirma que as barreiras impostas para mulheres na TI devem ser consideradas pelos homens. Ainda, ele reforça a importância da comunicação não violenta e habilidade de trabalhar em equipe para promoção da equidade neste mercado.

Além disso, Marco destaca o exemplo de sua esposa, Juliane Ribeiro, Gestora Técnica no Mercado Livre. Por fim, complementa: “É um assunto delicado de falar, mas é real, está lá, é necessário”.

Confira o episódio

A participação de Natalya não foi limitada ao tema de mulheres na TI. Afinal, sua rica experiência em 18 anos de carreira lhe confere muitos conhecimentos para compartilhar. Dessa forma, o episódio também abordou assuntos como o conhecimento de inglês para profissionais de TI, soft skills, metodologias ágeis, a área de Produto, gestão de projetos e muitas dicas para o sucesso na área.

Você pode conferir este e outros episódios do programa de forma gratuita no canal do YouTube da Refatorando. Além disso, este está disponível também em algumas das principais plataformas de áudio na categoria de podcast de tecnologia. São elas: Spotify, Deezer e Google Podcasts.

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Conclusão

Considerando tratar-se de um dos mercados em maior ascensão da atualidade, é fundamental reconhecer e apoiar trajetórias femininas na TI. Tanto as que já atuam na área, como as interessadas em iniciar. A participação de Natalya Silvestrini no podcast da Refatorando é apenas um exemplo do poder e da importância das vozes de mulheres na TI. Juntos, podemos criar um futuro mais equitativo e inclusivo para todos os profissionais de tecnologia e, assim, promover um mercado cada vez mais rico.


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